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domingo, 28 de abril de 2013

A diversidade de povos indígenas no Brasil


A diversidade de povos indígenas no Brasil

Os povos indígenas no Brasil compreendem um grande número de diferentes grupos étnicos que habitam o país desde antes do início da colonização europeia, que principiou no século XVI. No momento da descoberta europeia do Brasil, os povos nativos eram compostos por tribos seminômades que subsistiam da caça, pesca, coleta e da agricultura migrante. Muitos dos cerca de 2 000 povos e tribos que existiam no território brasileiro no século XVI morreram em consequência da escravização e das doenças que vieram com a colonização europeia ou foram absorvidos pela sociedade brasileira.
Os povos indígenas brasileiros deram contribuições significativas para a cultura mundial, como a domesticação da mandioca e o aproveitamento de várias plantas nativas, como o milho, o tabaco, o guaraná, a erva-mate, a batata-doce, a pimenta, o caju, o abacaxi, o cará, o pinhão, o açaí, a pitanga, a jabuticaba, a mangaba, o cajá, o umbu, o urucum, o jenipapo, o maracujá, a goiaba, o pequi, o amendoim, o mamão, o jambu, o jatobá, o buriti, a carnaúba, a juçara, a pupunha, o jerivá, a copaíba, a andiroba, o tucum, o tucumã, a abóbora[3], o feijão, o cambuci etc. Além disso, difundiram o uso da rede de dormir e a prática da peteca e do banho diário e frequente (costume este desconhecido do europeu do século XVI.)
A população indígena foi amplamente exterminada pelos conquistadores europeus, caindo de uma população de milhões na era pré-colombiana para cerca de 300 000 em 1997, agrupados em cerca de 200 tribos diferentes. No entanto, o número pode ser muito maior se as populações urbanas indígenas forem consideradas em todas as cidades brasileiras atuais. Uma pesquisa linguística de 1985 encontrou 188 línguas indígenas vivas, com 155 000 falantes.
Em 18 de janeiro de 2007, a Fundação Nacional do Índio informou que havia confirmado a presença de 67 diferentes tribos isoladas no Brasil, contra 40 em 2005. Com esta adição, o Brasil ultrapassou a Nova Guiné como o país com o maior número de povos isolados no mundo. No último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010), 817 000 brasileiros se classificaram como indígenas, embora milhões de brasileiros tenham ascendência ameríndia.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O Brasil Antes de Cabral - A Pré- História Brasileira


O Brasil Antes de Cabral - A Pré- História Brasileira


O homem desde os tempos mais remotos sempre teve espírito aventureiro e descobridor, não foi assim que evoluímos? Assim desde os primeiros tempos na terra ele caminhava em busca de terras melhores, de um lugar melhor para o plantio, de uma terra em que pudesse sobreviver. Assim animava – se em percorrer longas distâncias, era nômade, queria se tornar sedentário. Assim ele caminhou muito para chegar à América pelo Estreito de Bering. 

Uma das pessoas preocupadas em desvendar o aparecimento do homem na América é a arqueóloga brasileira, Niéde Guidon que , desde 1973, trabalha no sítio arqueológico de Pedra Furada no Piauí, tentando encontrar vestígios de homens pré – históricos no local. Assim, para ela o homem está na América há 50 mil anos; caso esteja certa, a teoria do Estrito de Bering poderá ser contestada. Mas é necessário, ainda, fazer várias pesquisas para comprovar isso. 

Os primeiros habitantes da Terra Brasilis eram caçadores e coletores, estes sabiam fazer inúmeros instrumentos, tamanha é a variedade de instrumentos encontrados: pontas de lança agulhas, anzóis, arco, flecha, etc.


No litoral brasileiro, do Rio Grande do Sul ao Espírito Santo é encontrado uma série de restos arqueológicos, chamados de sambaquis, palavra de origem tupi que significa “montes de mariscos”; estes são volumosos montes de conchas e esqueletos de peixe, misturados a objetos de pedras que costumam ter cerca de 30 metros de altura, formando um grande depósito. 

Estudando os sambaquis, os arqueólogos descobrem diversos aspectos da vida desses povos, por exemplo: viviam em aldeias, alimentavam – se de peixes e moluscos, coletavam frutos, e caçavam. Como sabemos todo povo evolui, por isso faz a História. No Brasil, por volta de 4 mil anos, aparecem duas grandes inovações culturais: a agricultura e a cerâmica. 

Entre os povos que praticavam a agricultura e a cerâmica, destacam-se os tupis – guaranis, que em 1500, passam a ter contato com o branco descobridor, que se tornou para eles uma grande calamidade, interrompendo seu processo de evolução, iniciando o processo de extermínio..

ESPECIAL DO DIA

Pindorama



Pindorama

Palavra Cantada

Pindorama, Pindorama
É o Brasil antes de Cabral
Pindorama, Pindorama
É tão longe de Portugal
Fica além, muito além
Do encontro do mar com o céu
Fica além, muito além
Dos domínios de Dom Manuel
Vera Cruz, Vera Cruz
Quem achou foi Portugal
Vera Cruz, Vera Cruz
Atrás do Monte Pascoal
Bem ali Cabral viu
Dia 22 de abril
Não só viu, descobriu
Toda a terra do Brasil
Pindorama, Pindorama
Mas os índios já estavam aqui
Pindorama, Pindorama
Já falavam tupi-tupi
Só depois, vêm vocês
Que falavam tupi-português
Só depois com vocês
Nossa vida mudou de uma vez
Pero Vaz, Pero Vaz
Disse em uma carta ao rei
Que num altar, sob a cruz
Rezou missa o nosso frei
Mas depois seu Cabral
Foi saindo devagar
Do país tropical
Para as Índias encontrar
Para as índias, para as índias
Mas as índias já estavam aqui
Avisamos: "olha as índias!"
Mas Cabral não entende tupi
Se mudou para o mar
Ver as índias em outro lugar
Deu chabu, deu azar
Muitas naus não puderam voltar
Mas, enfim, desconfio
Não foi nada ocasional
Que Cabral, num desvio
Viu a terra e disse: "Uau!"
Não foi nau, foi navio
Foi um plano imperial
Pra aportar seu navio
Num país monumental
Ao Álvares Cabral
Ao El Rei Dom Manuel
Ao índio do Brasil
E ainda quem me ouviu
Vou dizer, descobri
O Brasil tá inteirinho na voz
Quem quiser vai ouvir
Pindorama tá dentro de nós
Ao Álvares Cabral
Ao El Rei Dom Manuel
Ao índio do Brasil
E ainda quem me ouviu
Vou dizer, vem ouvir
É um país muito sutil
Quem quiser descobrir
Só depois do ano 2000

domingo, 21 de abril de 2013

Imigração portuguesa no Brasil


Imigração portuguesa no Brasil


O Brasil foi descoberto pelos portugueses em 22 de abril de 1500. Logo após o fato, os colonos passaram a se estabelecer na colônia, porém, de forma pouco significativa. De início, aqui foram deixados degredados (pessoas tidas como indesejáveis em Portugal, que tinham como pena o degredo no Brasil). Esses primeiros colonos foram abandonados à própria sorte e acabaram sendo acolhidos pelos grupos indígenas que viviam no litoral. Os degredados chegaram a compor de 10 a 20% da população da Bahia e Pernambuco(áreas mais ricas). Em contrapartida, nas regiões periféricas, como o Maranhão, os degredados eram entre 80 e 90% da população portuguesa.
Durante os séculos XVI e XVII, a imigração de portugueses para o Brasil foi pouco significativa. A Coroa Portuguesa preferia investir na sua expansão comercial no continente asiático e pouco valorizava as suas possessões nas Américas. Porém, durante o século XVI, piratas franceses e de outras nacionalidades começaram a rondar o território brasileiro e a fazer tráfico de pau-brasil dentro das terras lusitanas. Essa situação obrigou a Coroa Portuguesa a começar efetivamente a colonização do Brasil. Os primeiros colonos portugueses começaram a chegar ao Brasil em maior número após 1530. A colônia foi dividida em capitanias hereditárias e as terras foram divididas entre nobres lusitanos. Para promover a colonização desses grandes lotes de terra, a Coroa Portuguesa passou a incentivar a ida de colonos para o Brasil, que recebiam sesmarias e tinham um prazo de tempo para desenvolver a produção.
Nesse período, vieram para o Brasil portugueses de todos os tipos: ricos fazendeiros, aventureiros, mulheres órfãs, degredados, empresários falidos e membros do clero. O foco da imigração foi a Região Nordeste do Brasil, já que as plantações de cana-de-açúcarestavam em pleno desenvolvimento. Essa imigração colonizadora ficou marcada pela masculinidade da população: as mulheres portuguesas raramente imigravam, pois na Europa o Brasil possuía a imagem de uma terra selvagem e perigosa, onde apenas os homens poderiam sobreviver. No Nordeste brasileiro nasceu uma sociedade açucareira rígida, formada pelo colono português e seusescravos africanos. Para suprir a falta de mulheres portuguesas, a Coroa Portuguesa passou a enviar para o Brasil mulheres órfãs que, ao invés de seguirem o caminho religioso, iam se casar no Brasil. Todavia, os esforços não foram suficientes e a miscigenação ocorreu em larga escala: as mulheres indígenas e africanas acabaram por substituir a falta das mulheres portuguesas.
Surge, então, o "branco da terra": filho do colono português com as índias locais. Mais tarde, surge a figura do mulato: filho do europeu com as africanas.[5] Desembarcaram também na colônia judeus, muitos cristãos-novos e ciganos. Sob o domínio holandês centenas de judeus de Portugal e Espanha se instalaram, sobretudo, em Pernambuco, acrescentando à diversidade étnica do Brasil colonial.
Os primeiros habitantes do Brasil.
Quando falamos sobre o descobrimento do Brasil, notamos que muitos livros didáticos e pessoas ainda atribuem esse feito à figura do navegador português Pedro Álvares Cabral, no ano de 1500. Contudo, sabemos que os primeiros descobridores do nosso território foram as antigas comunidades que chegaram à América no período pré-histórico e, com o passar do tempo, formaram diversas civilizações.
Essas comunidades só foram chamadas de “indígenas” e os seus integrantes de “índios” com a chegada dos europeus. Tal nome foi dado porque, quando chegaram aqui pela primeira vez, os europeus acreditavam que tinham alcançado a Índia. De tal forma, percebemos que o termo foi resultado do contato entre os brancos e os nativos.
Quando falamos dos índios temos que ter o cuidado de não pensar que os índios são todos iguais. Ao longo dos séculos, as comunidades indígenas aqui formadas desenvolveram diferentes tipos de costumes, línguas, valores e tradições. Até mesmo em sua fisionomia, podemos observar que os povos indígenas também possuem outras interessantes.
Algumas comunidades indígenas do Brasil viviam de forma nômade e seminômade, consumindo os recursos naturais disponíveis e depois se mudando para regiões que tivessem maior disponibilidade de animais de caça, plantas, frutos e recursos hídricos.
Por outro lado, também havia povos indígenas que dominavam a agricultura e que tinham uma rotina de trabalho intensa e regular. Não por acaso, muitos desses indígenas foram empregados como escravos nas propriedades criadas pelos colonizadores portugueses.
Além de dominarem a caça e pesca, temos em várias comunidades indígenas a presença de um vasto conhecimento sobre a vegetação do território. Não raro, tal conhecimento era empregado para a fabricação de remédios naturais que acabaram sendo utilizados pelos colonizadores.
Organizando-se de forma variada, percebemos que uma quantidade expressiva dos indígenas vivia em grandes cabanas chamadas de “ocas”. Nas ocas temos a presença de várias famílias e integrantes de uma comunidade vivendo de forma muito próxima. As habitações menores e com poucos integrantes eram mais comuns em comunidades menores.
De acordo com estudos atualizados, até a época da chegada dos portugueses, o Brasil contava com 1400 povos indígenas. Em termos numéricos, essa variedade de povos abarcava uma população que oscilou entre a casa dos três a cinco milhões de habitantes. Com números tão significativos, percebemos o quão importante é a presença indígena em nossa história.
Infelizmente, ainda temos um longo caminho para revelar com maior riqueza o passado e a cultura indígena na formação de nosso povo. A exploração, a matança e o preconceito contra os povos indígenas acabaram acobertando muitas informações e saberes de suma importância. De tal modo, cabe a nós, estudiosos, alunos e professores, ampliar nossos horizontes sobre tão relevante tema.

sexta-feira, 19 de abril de 2013


Formação Histórico-Social do Brasil:
Índios do Brasil antes da chegada dos portugueses: cultura e sociedade



- Diversos povos indígenas habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses em 1500. Cada povo possuía sua própria cultura, religião e costumes. Viviam basicamente da caça, pesca e agricultura. Tinham um contato total com a natureza, pois dependiam dela para quase tudo. Os rios, árvores, animais, ervas e plantas eram de extrema importância para a vida destes índios. Por isso, os índios respeitavam muito a natureza.

- Os índios viviam em tribos e tinham na figura do cacique o chefe político e administrativo. O pajé era o responsável pela transmissão da cultura e dos conhecimentos. Era o pajé  que também cuidava da parte religiosa e medicinal, através da cura com ervas, plantas e rituais religiosos.

- Faziam objetos artesanais com elementos da natureza: cerâmica, palha, cipó, madeira, dentes de animais, etc.

- A religião indígena era baseada na crença em espíritos de antepassados e forças da natureza.

- Os índios faziam festas e cerimônias religiosas. Nestas ocasiões, realizavam danças, cantavam e pintavam os corpos em homenagem aos antepassados e aos espíritos da natureza.

- Historiadores calculam que existiam de 3 a 4 milhões de índios no Brasil antes de 1500, espalhados pelos quatro cantos do país.

* Observação: felizmente, muitos dos aspectos culturais citados acima ainda fazem parte da vida de muitos povos indígenas brasileiros que resistiram até hoje às influências da cultura dos brancos.


Os Negros Trazidos para o Brasil



No começo da colonização brasileira, os portugueses buscaram empreender ações econômicas que viessem a estabelecer lucro para a Coroa Lusitana. A partir do ano de 1530, a instalação das primeiras lavouras de cana-de-açúcar exigiu um elevado número de trabalhadores que não poderia ser obtido em um país tão pequeno como Portugal.
Foi então que a escravidão surgiu como uma oportunidade de resolver essa demanda por mão de obra e, ao mesmo tempo, ampliar os lucros com a atividade agroexportadora a ser desenvolvida por aqui. Dentre os povos escravizados, os indígenas brasileiros tiveram sua força de trabalho utilizada pelos portugueses, assim como as populações africanas que também eram colonizadas pelos portugueses.
Transformando-se em uma atividade lucrativa para os portugueses, o tráfico de escravos africanos para o Brasil iniciou a captura, transporte, venda e exploração sistemática de vários povos do continente africano. Entre os séculos XVI e XIX foi enorme a quantidade de pessoas retiradas de seus locais de origem para terem sua força de trabalho aproveitada em terras brasileiras.
Além do número de africanos transformados em escravos, devemos também destacar que uma enorme quantidade de prisioneiros morria nos porões dos navios negreiros. Acomodados em condições degradantes e submetidos a uma dieta alimentar insuficiente, quase metade dos negros trazidos da África acabava falecendo na travessia do Oceano Atlântico.
Mesmo tendo acabado no ano de 1888, a escravidão negra ainda teve efeitos diversos na história brasileira. Apesar da libertação, a população negra do Brasil ainda sofreu com o preconceito e a imposição de baixos salários. Pesquisas recentes mostram que pessoas negras que exercem a mesma função ou cargo de uma pessoa branca recebem salários menores.
Há alguns anos o governo brasileiro vem tomando algumas ações para amenizar os efeitos negativos da escravidão. Pela nossa lei, a realização de injúrias racistas ou qualquer tipo de atividade discriminatória por razão semelhante é punida como crime. Ao mesmo tempo, várias ações e debates vêm sendo realizados para superar essas lamentáveis marcas deixadas pela escravidão no Brasil.









A influência da cultura africana no Brasil




Desde a chegada dos negros no Brasil, houve uma grande influência da cultura africana na nossa maneira de viver em muitas circunstâncias.
 Podemos destacar a presença afro-brasileira na nossa língua, de proveniência africana temos as seguintes palavras: cachaça, moleque, quindim, jiló, macumba, marimbondo, cochilo, tanga, samba, maxixe, zabumba, acarajé, carimbó, canjica, etc. Também se destacam nomes: Jurema, Iuri, Joaquim, Jusefa, etc. Não podemos nos esquecer da importância que trouxeram na alimentação: paçoca, feijoada, quindim, tapioca, bolo de fubá, acarajé, vacapá, bobó, feijão mulatinho, dendê, inhame e aipim. O Brasil teve uma forte influência da religião africana, tais como a Cacumba, Iemanjá e o Candoblé. O candoblé por exemplo, é uma religião fetichista(mas que sofreu influências do cristianismo), hoje comum no nosso país e que veio originalmente da África.
O racismo e o preconceito têm sua raiz no processo de escravização dos povos africanos pelos europeus. Os escravos eram empregados em praticamente todas as atividades nos três séculos e meio que durou a escravidão em nosso país.
Esse povo sofreu, mas trouxe consigo características que não se perderam com o tempo e permanecem até hoje acumulada na diversidade brasileira.



























segunda-feira, 15 de abril de 2013

A chegada dos portugueses ao Brasil.


A chegada dos portugueses ao Brasil. 
 - O Descobrimento do Brasil 
Contexto histórico
O Descobrimento do Brasil deve ser entendido dentro do contexto das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI). Portugal e Espanha eram as nações mais poderosas do mundo e se lançaram ao mar em busca de novas terras para explorar. Usavam também o mar como rota para chegar as Índias, grande centro comercial da época, onde compravam especiarias (temperos, tecidos, joias) para revender na Europa com alta lucratividade.

A chegada dos portugueses ao Brasil 
O Descobrimento do Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 1500. Nesta data as caravelas da esquadra portuguesa, comandada por Pedro Álvares Cabral, chegou ao litoral sul do atual estado da Bahia. Era um local que havia um monte, que foi batizado de Monte Pascoal.
No dia 24 de abril, dois dias após a chegada, ocorreu o primeiro contato entre os indígenas brasileiros que habitavam a região e os portugueses. De acordo com os relatos da Carta de Pero Vaz de Caminha foi um encontro pacífico e de estranhamento, em função da grande diferença cultural entre estes dois povos.
Primeiros contatos com os indígenas 
Fonte da imagem:
Descobrimento do Brasil, O filme
Cabral recebeu alguns índios em sua caravela. Logo de cara, os índios apontaram para objetos de prata e ouro. Este fato fez com que os portugueses pesassem que houvesse estes metais preciosos no Brasil. Neste contato os portugueses ofereceram água aos índios que tomaram e cuspiram, pois era água velha com gosto muito diferente da água pura e fresca que os índios tomaram. Os índios também não quiseram vinho e comida oferecidos pelos portugueses. 
Neste contato, que foi um verdadeiro “choque de culturas”, houve estranhamento de ambos os lados. Os portugueses estranharam muito o fato dos índios andarem nus, enquanto os indígenas também estranharam as vestimentas, barbas e as caravelas dos portugueses.
No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil, rezada pelo Frei Henrique de Coimbra. Após a missa, a esquadra rumou em direção as Índias, em busca das especiarias. Como acreditavam que a terra descoberta se tratava de uma ilha, a nomearam de Ilha de Vera Cruz (primeiro nome do Brasil).

As grandes navegações: Navegações portuguesas e os descobrimentos



As grandes navegações:
Navegações portuguesas e os descobrimentos


No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes navegações: é a chegada das caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias. Navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou à Calicute e pôde desfrutar de todos os benefícios do comércio direto com o oriente. Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias, renderam lucros fabulosos aos lusitanos.

Outro importante feito foi a chegada das caravelas de Cabral ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra "descoberta", Cabral continuou o percurso em direção às Índias.
Em função destes acontecimentos, Portugal tornou-se a principal potência econômica da época.

sábado, 13 de abril de 2013

As grandes navegações: Rotas e técnicas de navegação; Planejamento das Navegações


As grandes navegações:


Rotas e técnicas de navegação; Planejamento das Navegações
Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano e , portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.
Dentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como, por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha. Estes dois últimos utilizavam a localização dos astros como pontos de referência.
Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens. Numa navegação participavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão para anotar tudo o que acontecia durantes as viagens.

            


As grandes navegações: Objetivos


As grandes navegações:
Objetivos:
No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.
Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.
Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época (saiba mais em absolutismo e mercantilismo).





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