As grandes navegações:
Objetivos:
No século XV, os países europeus que quisessem
comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos),
tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com
acesso aos mercados orientais - Índia era o
principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas
especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias
vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar
um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito
desejada. Portugal e Espanha desejavam
muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com
este interessante comércio.
Um outro fator
importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos
europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter
matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até
mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois,
significaria novos fiéis.
Os reis também
estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos
marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a
arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais
poder para os reis absolutistas da época (saiba mais em absolutismo e mercantilismo).
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